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Dieta por Via Enteral: Como Funciona?

Provavelmente você já ouviu falar em dieta por via enteral, mas ainda não sabe muito bem como funciona.

Basicamente, se trata de uma dieta à base de líquidos que é administrada quando o paciente não consegue ou não pode ingerir alimentos por via oral.

Dessa forma, ele obtém todos os nutrientes necessários para a manutenção de sua saúde e bem-estar.

Pode  parecer um pouco complicado para quem lida com esse tipo de dieta pela primeira vez.

E justamente por isso preparamos esse artigo, onde vamos explicar em mais detalhes como funciona, para quem essa dieta é indicada e muito mais.

O que é a dieta por via enteral?

Quando a alimentação por via oral se torna difícil, insuficiente ou mesmo impossível, o médico pode propor a dieta por via enteral.

Consiste na colocação de uma sonda no estômago pelo nariz (sonda nasogástrica) ou diretamente pela parede abdominal.

Então, através dessa sonda administra-se a alimentação necessária para garantir as necessidades diárias do paciente.

Saiba que essa alimentação artificial é natural uma vez que ela utiliza o sistema digestivo, e geralmente, pode-se conservar o sabor dos alimentos.

O mais importante é que é um tipo de alimentação que fornece ao paciente todos os nutrientes necessários: proteínas, vitaminas, minerais, água, etc.

Apenas lembrando que o conteúdo depende das necessidades de cada pessoa. Por exemplo, existem produtos padrão, ricos em proteínas e calorias, e outros pobres em açúcar, para quem sofre de diabetes.

Ainda existe muita dúvida de como funciona esse tipo de dieta, mas vamos explicar tudo a seguir.

Como funciona?

Então, existem diferentes técnicas de administração da dieta por via enteral:

1.Sonda nasogástrica ou nasoduodenal

Nesse caso, um fio de plástico é passado pelo nariz que desce até o estômago ou intestino delgado.

Na maioria dos casos, essas duas técnicas são indicadas para pacientes que precisam da dieta por um período de até seis semanas.

Alguns pacientes podem apresentar diarreia no início do tratamento. Por isso que é recomendado iniciar com pequeno volume e ir aumentando gradativamente.

2.Sonda nasoentérica

Aqui, a sonda é introduzida através do nariz, passa pelo esôfago e estômago até chegar no intestino.

3.Sonda de gastronomia

Nesse caso, é necessário uma cirurgia para a colocação da sonda.

É  feita uma pequena incisão no abdômen, onde a sonda pode estar ligada ao estômago ou intestino.

Aqui, são para pacientes que precisam de um período maior de tratamento.

Após  ter sido definido qual tipo de sonda, vamos para a parte prática:

A alimentação pode ser administrada com uma seringa, mais conhecida pelo nome de bolus, ou por meio da força de gravidade ou de uma bomba infusora.

O ideal é que seja feita em intervalos de 3 a 4 horas, mas dependendo do caso, pode ser administrada de forma contínua.

No caso específico das bombas de infusão, elas imitam os movimentos intestinais, o que faz com que a alimentação seja melhor tolerada, principalmente quando a sonda está inserida diretamente no intestino.

Para quem é indicada

Como você já viu, a dieta por via enteral é indicada quando a alimentação pela boca é difícil, insuficiente ou impossível.

Veja alguns fatores onde a nutrição enteral se torna necessária:

  • Problemas do aparelho digestivo, como boca, esôfago ou estômago;
  • Pacientes com problemas de deglutição;
  • Casos de desnutrição;
  • Pacientes em coma;
  • Pacientes portadores de doenças onde a alimentação oral não é possível, como AVC, Alzheimer, câncer, etc.;
  • Transtornos alimentares;
  • Queimaduras ou esofagite cáustica.

Na verdade, o médico vai avaliar a condição clínica do paciente antes de indicar uma alimentação por via enteral.

O nutricionista tem um papel fundamental aqui, pois vai levar em conta a idade, o estado nutricional do paciente, a doença, assim como a capacidade funcional do trato digestivo.

Quais as complicações de uma nutrição enteral?

Pode haver diferentes tipos de complicação: técnicas, digestivas, metabólicas e pulmonares.

As complicações técnicas estão diretamente relacionadas com a colocação da sonda, onde pode haver um sangramento ou ela sair do lugar.

Alguns pacientes podem apresentar feridas ou algum tipo de infecção no local da introdução da sonda.

Já as consequências digestivas se referem mais à intolerância, seja um refluxo ou diarreia.

Felizmente, são fáceis de resolver. Por exemplo, trocando a alimentação ou diminuindo a velocidade da administração dos alimentos.

Agora, na dieta por via enteral, as complicações pulmonares são as mais perigosas, mas podem ser controladas com antibióticos.

Na maioria das vezes, acontece por conta da inalação do produto nos brônquios, que podem ser evitadas, por exemplo, posicionando corretamente o paciente.

Embora  as complicações metabólicas sejam mais raras, elas podem surgir devido à ingestão de açúcar, sal e falta de hidratação.

Porém, também podem ser resolvidas bastando modificar a composição da alimentação.

Quem não pode fazer a dieta por via enteral

Você já viu para quem é indicada a dieta por via enteral, agora veja quem não deve usar:

  • Pacientes com maior risco de broncoaspiração;
  • Obstrução intestinal;
  • Hemorragia gástrica;
  • Pancreatite aguda;
  • Vômitos e diarreias frequentes.

Então, apenas o médico vai avaliar caso a caso, e nessas condições acima, a melhor opção é o uso da dieta parenteral.

Fórmulas caseiras x Fórmulas industrializadas

Uma outra dúvida frequente é que se as fórmulas podem ser caseiras ou necessariamente precisam ser industrializadas na dieta por via enteral.

No caso das fórmulas caseiras, são  aquelas preparadas manualmente, ou seja, os alimentos in natura são misturados.

Os alimentos devem ser bem triturados no liquidificador e coados, de forma que fiquem com a consistência líquida.

Porém, essas fórmulas ditas artesanais são muito mais sujeitas a contaminações, e até mesmo não se sabe ao certo as dosagens corretas dos nutrientes.

O ideal é fazer uso das fórmulas industrializadas, pois contêm as quantidades certas, além de passarem por um processo rigoroso na sua preparação.

Podem  vir na versão em pó, que deve ser diluída em água filtrada, ou líquida, já pronta para uso.

Sendo assim, são muito mais seguras, diminuindo o risco de complicações.

A grande vantagem da nutrição enteral é porque ela é a mais próxima do processo fisiológico da pessoas.

Assim, os nutrientes são digeridos normalmente, o tubo digestivo continua a funcionar, e consequentemente, as defesas imunológicas do intestino são estimuladas.

Tenha em mente que, todas as informações passadas aqui em relação à dieta por via enteral são apenas para que você saiba como funciona e nunca serem usadas sem a supervisão de um profissional.

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